quarta-feira, 5 de maio de 2010

"PRECISA-SE LOUCOS"



PRECISA-SE de LOUCOS...

...De loucos uns pelos outros! Que em seus surtos de loucura espalhem alegria; com habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor, que olhem a ética, respeito às pessoas e responsabilidade social, não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o universo.

Precisa-se loucos de paixão, não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmos, trabalhando para que velhas competências dêem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.

Precisa-se loucos por novas tendências, mas que caminhem na contramão da história, ouvindo menos o que os gurus tem a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência gerencial e ouvindo mais seus próprios corações.

Precisa-se loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal do amor; do amor que transforma, modifica e melhora, pois, palavras não transformam empresas - e sim atitudes.

Precisa-se, simplesmente, loucos de amor; de amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas; amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e pôr a serviço da vida própria e alheia; amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e transcendental.

As organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no ser, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em dizê-las e/ou ouvi-las.

(Texto Adaptado - Madalena Carvalho)

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